O início
do início do início. Isto não é um grupo de pesquisas. É arte em composição e
disposição. Gestação. Títulos enjoam. Cabeças foram feitas para tensar.
Tensemos tessituras/tecituras palavras palavras palavras. Jogos. A carne
exposta das letras. Isto não é um jogo. Isto não é composição, é reposição,
disposição, vontade. Imagens. Sons. Estamos aqui para arregaçar as mangas
sujas da literatura, de todas as artes plásticas, práticas, fáticas. É um grupo
de pesquisas. Acadêmicas. Ideias para sermos úteis (a quem?), uterinos,
ulteriores, a quem possa interessar. A nós mesmos. A todo mundo (mas mundo é
muita gente). Perseveremos.
Somos
estudantes de Letras e Pedagogia, mas somos amantes das artes, por enquanto
namorados, ou ainda menos: flertamos com elas, distantes, timidamente. Rótulos
não convêm, não somos de Letras, somos das letras; não somos de Pedagogia,
somos as crianças levadas pelas mãos da Curiosidade.
O ALiPo é pura arte em estado de
potência. Buscamos saber o que é a arte e a literatura potenciais. Buscamos
mais: criar junto com esses fulanos que andam por aí revelando seus segredos,
em todas as instâncias; da divulgação dos nossos grandes inspiradores, o OuLipo
(Ouvroir de Littérature Potentielle) às manifestações "populares"
(conceito rótulo de rótulo), tais como o cordel e música de câmara, o ballet e
o repente, o mural e a pichação, o cinema e as sombras chinesas. Tirar as artes
do nicho e os artistas dos púpitos, fazermo-nos artistas e levarmos arte para o
campus, para a sala de aula, para nossas vidas.